O secretário de Finanças do Sintepe, Fernando Melo, disse ao Blog que a próxima assembléia dos professores já está marcada para a sexta que vem (3), também na quadra do IEP, em Santo Amaro.

Até lá, o sindicato deve prmover mobilizações nas escolas para manter o nível de adesão ao movimento que, no Grande Recife, chega a 70%.

De acordo com a assessoria do Sintepe, o sindicato não encaminhou proposta para acabar com a gerve na assembléia deste terça (31), ao contrário do que fez por duas vezes em assembléias anteriores.

Mas um grupo de professores do interior, onde a adesão não passa de 28%, teria pedido o fim do movimento pela dificulfade de manter a greve contra a pressão de estudantes, pais de alunos e outros professores que não aderiram.

O comando de greve se reuniu nesta terça com os secretários estaduais Paulo Câmara (Administração) e Danilo Cabral (Educação), das 9h às 14h.

O governo propôs 5% de aumento linear sobre os salários-base da categoria.

Também manteve a proposta de pagar o abono educador no valor de R$ 200,00 a todos os profissionais agora em agosto.

E se comprometeu a regularizar, até o final do ano, a progressão por desempenho, que começaria a ser feita em 2008.

A nova proposta do governo foi vaiada pela categoria.

O reajuste de 5% mantém o salário dos professores do Estado em Pernambhuco como o pior do Brasil, de acordo com o Sintepe.

A categoria quer 16% de aumento linear e equiparação do salário-base do professor iniciante ao mínimo de R$ 380,00.

O abano educador, que normalmente é pago uma única vez, no mês de outubro, correspomnde historicamente a 50% do salário.

Assim, os professores que ganham mais de R$ 400,00 perderiam dinheiro com a proposta do governo de pagar um valor fixo de R$ 200,00.

Atualmente, o salário-base do profesor iniciante com formação em magistério e carga de 150 horas-aula é de R$ 253,38.

Quem está no ápice da carreira recebe R$ 507,56 como salário-base.

No caso dos professores com licenciatura plena (aqueles que cursaram universidade), o salário-base inicial é de R$ 346,74.

E o do topo não passa de R$ 694,55. “O pior salário do Brasil e os piores índices em qualidade de ensino do País segundo o MEC nos dão força para continuar lutando”, afirma Fernando Melo, secretário de Finanças do Sintepe.

Não há reunião marcada com o governo.