Por conta da chuva e do horário, os servidores da Educação desistiram da passeata que percorreria a Avenida Cruz Cabugá, 13 de Maio, rumo ao Palácio das Princesas.

O objetivo era chamar atenção do governador Eduardo Campos (PSB), no Palácio, no Centro do Recife.

A categoria está indignada com a proposta de reajuste de 5% oferecido pelo governo. “Vamos esperar o resultado da posição dos médicos hoje (31) à noite.

Nem greve eles fizeram e o governo já deu 7% de reajuste.

Por que?”, questionou um professor com quem falei, há pouco, por telefone.

Os profissionais se queixaram, durante a tumultuada Assembléia de hoje à tarde, que o “governo empurrou com a barriga as reivindicações da categoria”.

Foram encaminhadas 23 propostas da categoria para o secretário de Educação, Danilo Cabral.

Dessas, os profissionais alegam que o governo respondeu - e não a contento - a apenas quatro: *Reajuste de 5% no vencimento dos servidores, a partir de setembro; (A categoria quer 16%) *R$ 200,00 de abono educador em agosto; (A categoria diz que é um valor que já existia, na gestão Jarbas/Mendonça e que o governo Eduardo só está antecipando); *Correção da gratificação de direção, de R$ 57 para R$ 88; *Implantação da gratificação de 60% para os técnicos educacionais que não recebem o percentual correspondente em suas remunerações (é o chamado pó de giz).