A secretaria estadual de Saúde (SES) informou por meio de sua assessoria de imprensa que deve publicar, já no início desta semana, o primeiro edital de contratação de médicos e serviços, em caráter temporário, no contexto da “Situação de Emergência”, decretada na úiltima sexta (27).
Com isso, o governo pretende esvaziar o movimento de demissão em massa dos médicos do Estado.
A “Situação de Emergência” é válida por 90 dias, prorrogáveis por mais 30.
Por seu lado, Conselho Regional de Medicina (Cremepe), Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e Associação Médica de Pernambuco (Ampe) mantêm a posição de confronto.
E advertem que a situação nas emergências da rede pública de saúde pode se agravar mais a partir desta semana.
Após a assembléia do Simepe, marcada para as sete e meia da noite desta segunda (30), os cirurgiões gerais e clínicos gerais também prometem engrossar a lista dos demissionários.
Em nota publicada nos jornais neste domingo (29), o Simepe anunciou que os profissionais lotados nos hospitais públicos de Caruaru também podem aderir à estratégia de entregar os cargos.
NEGOCIAÇÃO De qualquer modo, na última sexta-feira, o governo reabriu oficialmente as negociações salariais com os médicos.
Pela primeira vez, propôs reajuste no salário-base da categoria, da ordem de 7%.
Conforme o secretário Estadual de Administração, Paulo Câmara, a remuneração média é de R$ 1.540 e o salário líquido atingiria R$ 3.097.
A sugestão de acréscimo de 83% na gratificação de plantão, que passaria de R$ 600 para R$ 1.150, foi mantida.
O Simepe continua reivindicando piso inicial de R$ 2.161.
Entidades médicas e governo chegaram a se reunir no final de semana.
Não chegaram a um acordo.
Mas o canal de diálogo continua aberto.
Para o bem da população que precisa dos serviços públicos de saúde.
Leia abaixo o que já publicamos sobre o assunto. (Com a equipe de Cidades do JC)