Por Viviane Barros Lima Da editoria de Economia do JC O diretor nacional da Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis (Abla), Nilson Pedrosa, defendeu o governo do Estado na polêmica dos carros de luxo que seriam usados pela Secretaria Especial da Casa Militar.
Segundo ele, as exigências do governo no edital para a locação dos veículos, que deveriam ter som MP3, banco de couro, sensor de aproximação de ré, entre outros atributos, são normais. “Não vejo nenhum tipo de exigência absurda.
São carros para serem usados por autoridades.
O modelo de licitação não é novo.
Já era assim no governo passado”, explica Pedrosa.
Há dois dias, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) recomendou que o governo modificasse os detalhes de dois editais voltados para a locação de carros para vários órgãos públicos, incluindo a Casa Militar.
As duas licitações somam R$ 26.529.600.
A Secretaria de Administração informou que vai rever os detalhes dos documentos e não descarta a possibilidade de mudança.
Os pregões para escolher as empresas que prestariam os serviços já estavam marcados.
Um seria na última quinta-feira e o outro na próxima segunda-feira.
Pedrosa diz que os assessores fazem parte das comitivas do governador devem dispor de carros potentes para acompanhar o veículo do governador. “Eles têm que ter carros velozes com motores 2.0 ou 2.2.
São carros normais com vidro elétrico, ar-condicionado e direção hidráulica”.
Ele também conta que o governo precisa de carros para autoridades que vêm de outros Países. “O carro que é seguro para as autoridades, que vêm com air-bag e freios ABS, também conta com bancos de couro, ar-condicionado digital e abertura automática do porta-malas.
Faz tudo parte do kit do veículo”, descreve.
Segundo ele, os secretários do novo governo estão “muito econômicos” porque dispõem de carros de motorização 1.6, como Polo e o Astra.
O TCE informou que o governo não enviou para o tribunal um estudo de viabilidade econômica de locação dos veículos.
A Secretaria de Administração divulgou que fez o estudo e constatou uma economia anual de cerca de R$ 1,8 milhão aos cofres públicos se a frota própria fosse trocada pela alugada.
Pedrosa também acredita que a locação é mais vantajosa para o governo.
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