O ministro da Defesa, Nelson Jobim, encontrou com parentes das vítimas do acidente da TAM e viu um corpo durante sua passagem pelo Instituto Médico-Legal (IML) nesta sexta-feira (27).

Segundo reportagem do portal G1, a visita durou cerca de 50 minutos e Jobim esteve acompanhado do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, do secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, e do secretário da Justiça, Luiz Antonio Guimarães Marrey, entre outros.

O ministro pôde ver pertences e objetos pessoais reunidos para ajudar na identificação das vítimas.

Até a manhã desta sexta, 92 pessoas já haviam sido identificadas.

Após a passagem pelo auditório, Jobim fez uma reunião da qual participaram, além das autoridades que o acompanhavam, também o superintendente da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, Celso Periolli e o médico legista Carlos Alberto Souza Coelho.

Em seguida, foi para o setor de antropologia e visitou os laboratórios.

Teve acesso às fichas dos parentes e viu fotos reunidas para ajudar nas identificações.

SALA DE NECRóPSIAS Jobim conversou com médicos e diretores do IML, esteve no auditório, no laboratório, no necrotério e no posto policial instalado no local.

Ele também conheceu a sala de necropsias,onde médicos trabalhavam em um corpo multilado e carbonizado.

Os legistas contarm que descobriram um pino numerado em uma das pernas, o que pode ser decisivo para a identificação.

IDENTIFICAÇÃO DOS CORPOS O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas na noite de quinta-feira (26), tendo entregue aos legistas 220 sacolas com corpos e fragmentos encontrados no local do desastre.

De 50 a 70 profissionais trabalham na identificação dos corpos.

Os envolvidos relatam que o ritmo de trabalho é tão intenso que alguns tem dormido quatro horas por dia.

Na quarta-feira (25), legistas gaúchos visitaram o IML para acompanhar os trabalhos e tentar ajudar.

Os parentes pressionam para que a identificação e a documentação sobre o acidente sejam feitas com agilidade.

Uma comissão foi formada para acompanhar os trabalhos e pressionar as autoridades. (Informações do portal G1)