O desentendimento entre dois órgãos subordinados ao mesmo ministério geraram um impasse durante a liberação da pista principal do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, nesta sexta-feira (27).

A Infraero liberou a pista às 12h20, mas os militares da torre de controle mandaram a pista fechar de novo às 12h25.

A alegação era que faltava um documento.

A Aeronáutica só autorizou a reabertura da pista às 14h43.

Tanto Infraero e Aeronáutica são subordinadas ao Ministério da Defesa.

O primeiro pouso após a segunda reabertura ocorreu às 14h52.

A aeronave da TAM partiu de Congonhas com destino a Navegantes, em Santa Catarina.

Dez dias após o acidente com o vôo 3054, a Infraero abriu a pista às 12h20, mas ela foi fechada novamente às 12h25 por ordem da Torre de Controle.

A assessoria de imprensa da Infraero diz que a pista reabriu às 14h43.

O setor de operações do aeroporto diz que as operações foram liberadas às 14h35.

A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) explicou que a determinação para a entrega da pista era da Anac.

O motivo para o novo fechamento foi a falta de um documento emitido da Aeronáutica a pedido da Anac (Angência Nacional de Aviação Civil), o Notam (Notice Air Man).

O documento, necessário para a abertura da pista, não havia sido expedido.

A notificação alerta funcionários envolvidos em pousos e decolagens sobre as operações de pista. “Nós entregamos a pista.

Agora o problema é deles”, disse ao G1 o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, referindo-se à Aeronáutica.

Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da Aeronáutica disse que iria apurar a informação.