Foi o que acaba de me contar uma leitora atenta do Blog, passageira do vôo 1818 da GOL para Petrolina, na tarde desta quinta-feira (26).
A comissária pediu para os passageiros mudarem de lugar por conta do “centro da gravidade”.
Sob orientação das aeromoças, alguns tiveram que trocar seus assentos para “equilibrar o avião”.
Ninguém entendeu, mas obedeceu.
Em tempos de pós-desastre de Congonhas, todo cuidado é pouco.
O estudo da quatro forças da aerodinâmica explica.
Ele diz que peso, sustentação, arrasto e empuxo atuam na asa de um avião.
Para saber mais, clique Wikpédia.
Aqui, vou me ater a uma dessas forças, o peso, citado pela comissária da GOL: “O peso é uma força que é sempre dirigida para o centro da terra: trata-se da força da gravidade.
A magnitude desta força depende de todas as partes do avião, mais a quantidade de combustível, mais toda a carga (pessoas, bagagens, etc.).
O peso é gerado por todo o avião.
Mas nós podemos simplesmente imaginá-la como se atuasse num único ponto, chamado centro de gravidade.
Em vôo, o avião gira sobre o centro de gravidade, e o sentido da força do peso dirige-se sempre para o centro da terra.
Durante um vôo, o peso do avião muda constantemente à medida que o avião consome combustível.
A distribuição do peso e do centro de gravidade pode também mudar, e por isso o piloto deve constantemente ajustar os controles, ou transferir o combustível entre os depósitos, para manter o avião equilibrado”.
Ps.: A propósito, a leitora atenta do Blog chegou, há pouco, sã e salva ao destino, após três horas de atraso e o susto com as novas recomendações da companhia aérea.