Os professores da rede estadual, em greve há 45 dias, estão, neste momento, participando de uma nova assembléia, na quadra do Instituto de Educação de Pernambuco (IEP), em Santo Amaro, área central do Recife.
Eles discutem os rumos da paralisação.
Do local, a categoria deve sair em passeata pelas ruas do Recife até a sede da Secretaria de Administração, onde acontece uma nova rodada de negociações.
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) devem sugerir uma contra-proposta ao governo, em uma negociação específica com o secretário de Administração, Paulo Câmara, e técnicos da gestão.
Os trabalhadores em educação pedem reajuste salarial, salário-base acima do mínimo (R$ 380), criação de um padrão mínimo de qualidade para todas as escolas, realização de concurso público para funcionários administrativos e convocação dos docentes aprovados no último concurso.
A proposta do governo O Estado mantém a proposta de, em vez de reajustar os salários dos docentes, realizar a correção de distorções do Plano de Cargos e Carreiras (PCC).
Vinte milhões de reais seriam utilizados para implantar a progressão por desempenho o que, na prática, representaria 3% nos vencimentos dos trabalhadores.
O governo garante ainda antecipar em um mês o Piso Salarial Nacional assim que entrar em vigor nacionalmente (a previsão é janeiro de 2008) e pagar o abono-educador em uma única parcela de R$ 200 em agosto. (Informações do JC Online)