Ontem (segunda, 23), antecipamos no Blog nota em que Simepe, Cremepe e Ampe avaliavam o processo de negociação salarial com o governo do Estado.
A nota foi publicada nos jornais desta terça.
Leia aqui.
Na verdade, já era uma resposta a um outro texto publicado na imprensa pelo governo.
Há pouco, o governo usou a tréplica e respondeu às entidades, também através de nota oficial.
Leia a íntegra, abaixo. “NOTA OFICIAL O Governo do Estado de Pernambuco, tendo em vista nota publicada pelas entidades médicas na imprensa, na qual são feitas acusações infundadas e utilizados argumentos que não condizem com a realidade, vem prestar os seguintes esclarecimentos: 1) O Governo de Pernambuco cumprirá, em 2007, a obrigação constitucional de destinar 12% da receita do Estado para a Saúde.
Para isso, não mais recorrerá ao procedimento historicamente adotado por governos anteriores, que consiste em contabilizar como investimentos em saúde pública os gastos com manutenção dos hospitais que atendem os servidores civis e militares do Estado. 2) O Governo de Pernambuco lamenta a atitude dos dirigentes das entidades médicas que, de forma impensada, lançam mão de táticas contrárias aos ditames da ética médica, caso dos pedidos de demissão feitos aos finais de semana e do abandono dos plantões, sem que haja tempo hábil para que os faltosos sejam substituídos, causando graves transtornos para a população sobretudo a mais pobre, usuária do Sistema Único de Saúde (SUS). 3) Ao longo desses seis primeiros meses de gestão, o Governo de Pernambuco manteve o mais franco e democrático diálogo com as entidades médicas, que foram ouvidas e ajudaram a construir o próprio programa de investimentos do Estado para a área de Saúde.
O mesmo ocorreu quando da implantação de ações administrativas inovadoras, como a seleção de profissionais para as Gerências Regionais de Saúde.
Todos esses fatos foram reconhecidos, de forma positiva, por entidades como o Cremepe e o Simepe. 4) Por fim, o Governo de Pernambuco reafirma que as reivindicações da classe médica, reconhecidamente justas, serão tratadas no fórum adequado, que é a Mesa Permanente de Negociação, como ocorre com todas as categorias profissionais, dentro das possibilidades financeiras do Estado.
O Governo de Pernambuco apela, mais uma vez, para que o bom senso prevaleça entre os médicos do Estado e que os interesses corporativos não se sobreponham ao objetivo maior que é a saúde e o bem estar da população.
Recife, 24 de julho de 2007”