Reunidos no auditório do Hospital da Restauração na noite desta terça (24), 15 cirurgiões vasculares do próprio HR e do Hospital Getúlio Vargas também decidiram pedir demissão de seus cargos.
Outros cinco se comprometeram, por telefone, a aderir ao movimento.
Com isso, 20 dos 26 cirurgiões vasculares do Estado (são 14 no HGV e 12 no HR)devem entregar suas cartas de demissão ao Sindicato dos Médicos (Simepe) já nesta quarta (25).
Quanto aos outros seis, a tendência é que também se demitam.
O processo para desligamento do serviço público deverá cumprir o seguinte ritual.
Os médicos entregam as cartas assinadas ao Simepe, que leva os documentos aos cartórios para reconhecimento de firma.
Na seqüência, o sindicato repassa as cartas para os hospitais onde os profisssionais são lotados.
Segundo os médicos, a secretaria de Saúde estava tentando retardar as demissões encaminhadas, impondo exigências como o reconhecimento de firma.
Diante disso, resolveram centralizar o movimento no Simepe, que fica encarregado de toda a burocracia.
Veja os números do caos: 56 médicos do Estado entregaram cartas de exoneração ao Simepe. 9 são cirurgiões gerais do HR. 47 são traumato-ortopedistas (15 do Hospital da Restauração, 18 do Hospital Getúlio Vargas, 14 do Hospital Otávio de Freitas). 20 circurgiões vasculares deverão entregar suas cartas ao sindicato amanhã.
Outros 6 estudam a possibilidade de aderir ao movimento.
Do total, 14 são do HGV e 12 do HR.