A informação faz parte dos primeiros dados retirados da caixa-preta pela NTSB (National Transportation Safety Board), em Washington, EUA.

O deputado federal paraibano Efraim Filho (DEM) acompanha os trabalhos da NTSB junto com o também deputado Marco Maia (PT-RS).

Eles falaram à Folha de São Paulo, nos EUA.

O dado novo nas investigações pode indicar, por exemplo, que o piloto tentou frear a aeronave em vez de arremeter.

Veja a reportagem da Folha: “De acordo com os parlamentares, no momento em que tocou a pista o avião estava na velocidade padrão, entre 240 km/h e 222 km/h.

Na hora em que bateu no prédio da TAM Express, estava a 175 km/h.

O choque causou um incêndio de grandes proporções.

Cerca de 200 pessoas morreram e este se tornou o mais desastre da aviação brasileira.

Segunda (23), pela manhã, Efraim chegou a afirmar por telefone a rádios e sites brasileiros que as primeiras análises da caixa-preta mostravam que o piloto do Airbus não tinha tentado arremeter.

Entretanto, posteriormente, ele recuou.

Tanto a caixa-preta que grava as conversas no interior da cabine da aeronave quanto a que contém dados do vôo - como altitude e duração - estavam em perfeitas condições.

Finda a fase de extração das informações - não todas, mas as que interessam -, os técnicos da NTSB passarão à padronização e à sincronização dos dados dos dois equipamentos.

No Brasil, deve ser montada, a partir dessas informações, a reconstituição do acidente.

O relatório final da NTSB pode levar mais de um ano para ficar pronto”. (Informações de Denyse Godoy, enviada especial da Folha de SP a Washington)