Com o Renangate, o Governo Lula ficou quase num beco sem saída, com relação à presidência do Senado.

Veja a análise do jornalista Thomas Traumann, na coluna “Janela Indiscreta”, na revista semanal Época que está nas bancas: O Senado depois de Renan Apesar da resistência de Renan Calheiros, líderes do governo e da oposição estimam que ele será forçado a deixar a presidência do Senado entre setembro e outubro.

O PSDB e o DEM articulam a candidatura de Jarbas Vasconcelos.

Ex-governador de Pernambuco, Jarbas parte de um piso de 37 votos numa eleição em que são necessários 41 votos para vencer. É, portanto, um candidato viável.

Isso coloca o governo numa encruzilhada: se os lulistas iniciarem logo suas manobras para escolher um candidato, poderão receber o troco do ainda poderoso Renan, que deverá apostar tudo em sua sobrevivência.

Se demorar demais, Jarbas poderá alcançar a maioria.

Nesse caso, o Planalto deverá tentar a candidatura de outro nome mais forte, o ex-presidente José Sarney.

Ps.: Jarbas tem dito que não é candidato à vaga de Renan Calheiros.

Afirma que para o posto é necessário um nome que se relacione bem com as bandas de lá (o governo) e de cá (a oposição).