O governador Eduardo Campos (PSB) disse esta semana que “pensava em ser professor” e, portanto: “só posso ter muito carinho por esse sacerdócio”.
A greve dos professores completa, neste sábado (21), 40 dias.
Enquanto os grevistas dizem que Eduardo não atendeu à pauta de reivindicação, cuja principal grita é a campanha salarial, ele repete que está fazendo o que pode porque não foi eleito para “quebrar o Estado”.
E pede paciência. “É claro que a gente gostaria de atender a todas as reivindicações se possível fosse.
Mas como estamos simplesmente começando e já atendemos no valor de R$ 26 milhões a mais na folha da educação, é hora de darmos aula, completarmos o ano letivo, porque não podemos ficar em situação de impasse que o maior prejudicado é aquele que professores e governo têm a maior atenção, que são as crianças, que precisam, inclusive, de uma educação de melhor qualidade”.
A declaração foi feita sexta-feira (20), em Palmares, na Mata Sul do Estado, durante evento do programa Todos por Pernambuco.