O presidente Lula levou cinco minutos, em rede nacional de rádio e TV, agora há pouco, às 20h, para prestar solidariedade às famílias das vítimas do acidente da TAM.

Também apresentou, em linhas gerais, as principais medidas que serão tomadas para contornar o congestionamento de Congonhas e enfrentar a crise aérea. “Estamos todos, brasileiros de norte a sul do País, com o coração sangrando”, disse o presidente. “Nada que se possa fazer vai trazer de volta aqueles que amamos e perdemos”, afirmou Lula, para ressaltar que o governo está trabalhando com “rigor” e “serenidade” no sentido de esclarecer as causas do desastre. “Rigor para conhecer a verdade.

Serenidade para não cometer injustiças”.

Quanto à proposta para desafogar Congonhas, o mais movimentado aeroporto do País, Lula relacionou algumas medidas que já haviam sido adiantadas à tarde, na entrevista coletiva da ministra Dilma Roussef e do ministro da Defesa Waldir Pires.

O número de vôos e o peso dos aviões que operam em Congonhas serão reduzidos.

A idéia do governo é que o aeroporto se dedique à aviação regional e ponte aérea, deixando de centralizar conexões.

Dentro de 90 dias, segundo o presidente, estará definido o local de construção de um novo aeroporto na Grande São Paulo.

O pronunciamento foi concluído com uma mensagem aos familiares das vítimas do acidente. “Não há palavras para confortá-los nessa hora.

Que Deus abençoe a todos”.