Com a secretária de Comunicação e Gestão Estratégica, Lygia Falcão, fora da disputa à sucessão no Recife, todas as atenções se voltam agora para o secretário de Planejamento Participativo, João da Costa (PT), que passa a ocupar sozinho o posto de preferido do prefeito para o pleito.
Apesar de ter ficado de fora da coordenação-geral do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), João da Costa será um dos mais beneficiados com os recursos federais.
E João Paulo está mesmo disposto a dar visibilidade ao secretário.
O prefeito inicia hoje, às 10h, uma série de visitas às obras que serão contempladas pelo PAC.
A primeira delas é à Via Mangue, que está sob o comando de João da Costa e deverá ser um marco da segunda gestão do petista João Paulo foi enfático, nesta terça-feira, ao lembrar a importância que a pasta de João da Costa terá na execução do programa.
Ele cuidará da Via Mangue, orçada em R$ 350 milhões (dos queis R$ 165 são do PAC), e coordenará as obras de urbanização da comunidade do Pilar, que custará RS 30 milhões previstos no PAC.
Veja o que disse João Paulo, terça-feira, em entrevista coletiva, no seu gabinete: “Nós podemos carcterizar o Recife em antes e depois do presidente Lula e agora em antes e depois do PAC.
A quantidade de recursos para investimentos na cidade exige uma verdadeira revolução no sentido de nos adaptarmos para concretizarmos essas obras em todas as áreas do governo”. “O papel da secretária de João (da Costa), que está com a Via Mangue e o Pilar, é importantíssimo.
Agora Lygia já vinha cumprindo esse papel (de coordenar o PAC).
Ela continua até o final da gestão e não poderá ser candidata porque terá que ficar no governo até o fim”.