Depois de atacar os adversários e dizer que não iria ficar aborrecido com os aliados que o criticam, o presidente Lula quebrou, em seu discurso, o que seria um dos dogmas da esquerda.
Depois de falar que existiam mais de quatro milhões de jovens fora da escola, no Brasil, Lula defendeu, pelo menos indiretamente, o controla da natalidade. “O Estado tem medo de discutir a distribuição de preservativos.
O Estado tem medo de discutir o planejamento familiar”, defendeu.
Nesta parte do discurso, Lula usou a classe média, tão criticada em seus discursos, como exemplo. “A classe média já aprendeu.
Ela sabe que só pode ter os filhos que pode criar, que pode dar escola.
Se a pessoa não está preparada, como pode encher a casa com 10 filhos?”, questionou.
Silêncio na platéia que uma vez ou outra aplaudia momentos mais empolgados do discurso presidencial.