O Tesouro Nacional, que não tem greve de professores na porta nem ameaça de greve de médicos e policiais militares, pode se dar ao luxo de criticar os gastos com a folha de pagamentos. “O crescimento das despesas de pessoal, acima do crescimento da das receitas correntes, compromete a meta de resultado primário e inibe a capacidade de investimentos do Estado”, escrevem os técnicos da STN.
As Receitas Correntes apresentaram uma expansão de 11,5% em relação a 2005, em função do crescimento das transferências correntes e das receitas tributárias próprias.
O crescimento verificado neste grupo de receitas, apresentou-se inferior ao crescimento verificado no grupo de despesas correntes e no seu maior componente, a despesa de pessoal, que apresentou incremento de 11,8%, em relação a 2005.
Os valores são enormes.
Pelos dados, foram gastos R$ 2,844 bilhões em 2004 com pessoal.
Em 2005, a despesa subiu para R$ 3,310 bilhões.
Em 2006, já estava na casa dos R$ 3,702 bilhões.