A leitura do Programa de Ajuste Fiscal (PAF) com o Estado de Pernambuco mostra que a União aceitou flexibilizar o superávit primário (economia para pagamento dos juros) para que Eduardo Campos tenha dinheiro para bancar os grande projetos estruturados prometidos para o Estado. “No próximo triênio, a necessidade de manutenção dos investimentos para implantação dos projetos estruturadores da economia local criará dificuldades na geração de resultados primários no mesmo nível dos obtidos nos dois últimos exercícios, mas que deverão ser compensados, no futuro, a partir da maturação desses investimentos, com o crescimento da economia do Estado e, conseqüentemente, da receita tributária”.

O mesmo documento, contextualiza que, a partir de 2006, o nível de investimento público do Estado aumentou para fazer face às demandas por infra-estrutura necessárias à consolidação dos empreendimentos acima mencionados.

Em 2006, revertendo a tendência de incremento observada nos últimos anos, o resultado primário alcançou R$ 599 milhões.

Tal resultado foi inferior em R$ 62 milhões ao resultado alcançado em 2005, no valor de R$ 661 milhões, representando um decréscimo de 9,5% comparativamente a 2005.

Na apresentação do documento, é feita uma listagem das obras digna de um panfleto de campanha. “As perspectivas econômicas para o Estado de Pernambuco são animadoras, a partir da implantação em SUAPE de grandes empreendimentos, a exemplo da refinaria de petróleo, do estaleiro de construção naval, do complexo de indústrias petroquímicas (polietileno), além de uma indústria de tecidos sintéticos de grande porte.

Esses investimentos deverão gerar novos empregos e aumentar o fluxo de renda.

A ampliação do pólo têxtil e de confecções do Agreste e a implantação da fábrica de hemoderivados favorecerão também o desempenho da economia estadual”.

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