São Paulo - A Direção Nacional do Partido Federalista lança um programa bastante diferente de formação de comissões provisórias, tendo em vista mais de 50 consultas recebidas nos últimos dois meses, dos mais diversos lugares do País.

Tal interesse decorre das eleições de 2008, pois o partido se apresenta como algo de realmente novo no cenário político, seja pelas propostas de grande descentralização do poder para estados e municípios, como pela maneira bastante democrática de atuação partidária. “Não temos caciques, nem donos de partido” alerta Thomas Korontai, fundador e Presidente Nacional, que prepara o Projeto Federalista há mais de 15 anos para chegar nesse ponto.

Para se conseguir a liderança de uma comissão provisória do Partido Federalista, exige-se certo número, a partir de 500 assinaturas de apoio ao registro do mesmo no TSE – Tribunal Superior Eleitoral.

Há necessidade de se pré-habilitar no site www.partidofederalista.org.br/comissaoprovisoria e seguir as instruções lá contidas, além de baixar os materiais disponíveis, como ficha modelo de assinaturas de apoio.

Korontai acredita que o Programa permitirá que o Partido Federalista se organize e consiga, ao mesmo tempo, nestes pouco mais de dois meses de prazo para registro legal, considerando as eleições de 2008, pois a média de assinaturas determinada pela Direção Nacional é de 3.000 assinaturas para cada município, a partir de 500 até 30 mil, dependendo da população eleitoral de cada um.

Se conseguir, será um feito inédito e o Partido Federalista passará a ser o primeiro partido político surgido nos 40 anos sem apoio de sindicatos, igrejas e ongs, além de políticos com mandato. “É um partido construído pelas forças vivas da Sociedade Brasileira, que sabe que algo de objetivo deve ser feito, ou seja, atacar o inimigo público número do Brasil que é o Modelo de desorganização do Estado, excessivamente centralizado, portanto, caro, burocrático e corrupto, como se pode observar e sofrer as mazelas disso tudo”, declara o líder federalista.