A possível queda do coronel Meira tem dois complicadores para a atual gestão do Estado.
O primeiro deles é a grande frustração que gera na tropa.
A sua chegada gerou uma expectativa muito grande e sua saída é vista como um golpe duro na área operacional, que estava montando a estratégia de combate à violência.
Há assim o receio de que prejudique até mesmo o Pacto pela Vida, tão polêmico quanto complexo, em sua implantação.
O segundo complicador é o estopim de uma nova greve da PM.
As lideranças já faziam ameaça de greve antes do episódio.
Meira não era dinheiro no bolso, mas levantava o moral dos comandados.