O governador Eduardo Campos teve uma reunião no Palácio do Planalto, com o presidente Lula e a direção da multinacional de medicamentos Novartis, com o objetivo de reforçar a disposição de Pernambuco em sediar a nova planta da gigante do setor de medicamentos.

A empresa suíça foi representada pelo presidente Mundial, Daniel Vasella, e do Brasil, Alexander Triebuigg.

Os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e José Gomes Temporão (Saúde) também participaram do encontro, considerado um passo importante na estratégia para viabilizar uma unidade da Novartis em Pernambuco. “Foi um processo de negociação muito interessante para ambas as partes.

Fiquei muito satisfeito e certos de que deixamos uma boa impressão na reunião”, informou Eduardo.

A Novartis é líder mundial na produção de medicamentos e uma das empresas que mais investem em pesquisa e desenvolvimento.

Criada em 1996, da fusão de duas grandes companhias suíças do setor, a Ciba-Geigy e a Sandoz, a Novartis tem matriz na Basiléia, Suíça.

As empresas do Grupo empregam aproximadamente 78,5 mil pessoas em mais de 140 países em todo o mundo.

O grupo suíço estuda a instalação de uma nova fábrica para a produção de vacinas contra a meningite com mais de 90% de sua produção voltada para a exportação, o equivalente a cerca de US$ 800 milhões em medicamentos preventivos.

Para se ter uma idéia, isso é mais do que o volume de exportações de todo o Estado em um ano, algo em torno dos US$ 700 milhões.

O investimento é de US$ 500 milhões e, caso concretizado, vai trazer 500 empregos diretos para os pernambucanos.

A empresa suíça ainda aguarda a conclusão dos estudos de viabilidade.

O anúncio sobre o local que irá receber a nova fábrica deverá ser feito no mês que vem, enquanto as obras deverão ser iniciadas em janeiro de 2008.

O Brasil concorre com China, Índia e Cingapura na disputa.

Segundo o governo do Estado, no Palácio do Planalto, o presidente Lula lembrou aos empresários que o governador Eduardo Campos, na época em que foi ministro da Ciência e Tecnologia, foi um dos principais responsáveis pela colocação da indústria farmacoquímica como uma das prioridades para o crescimento econômico do Brasil e se disse feliz em ver que esse interesse tem tido continuidade.