Não mais que 50 pessoas prestigiaram, nesta sexta (6), no centro do Recife, o protesto organizado pelo PSOL, PCB e outras 11 entidades para pedir o afastamento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), envolvido em denúncias de corrupção.
Nem mesmo os militantes usando cabeças de boi carnavalescas foi suficiente para mobilizar quem passou pela esquina da rua Sete de Setembro com a Avenida Conda da Bos Vista, das 15 às 18 horas, tempo em que durou o protesto.
Até as 17 horas, apenas 25 pessoas tinham aderido ao abaixo-assinado que as entidades pretendem levar a Brasília e estender em um varal, em frente ao Congresso Nacional, junto com as assinaturas que estariam sendo recolhidas também nesta sexta em várias outras capitais do País. “Quando corrupção e impunidade andam juntas como é o caso no Brasil, os prejuízos não são apenas de recursos públicos”, afirma um panfleto distribuídos pelas entidades.
E continua: “Os danos mais irreparáveis são de ordem cultural, pois afetam o caráter da sociedade, influenciando na formação das novas gerações, alimentando a desesperança do povo e a conseqüente resignação com os problemas que afetam o conjunto da sociedade”.
A apatia que se viu na mobilização desta tarde pode ser encarada como um bom exemplo disso. (Com informações de Ana Lúcia Andrade, da editoria de Política do JC)