O Ministério Público Federal não está para brincadeira.
Para poder pedir a punição do agente José Carlos de Moura Monteiro, o MPF pediu até a quebra do sigilo fiscal e bancário do centro espírita Centro Espírita Djalma de Farias, que ele cuidava.
Ele é acusado de crimes de falsidade ideológica, prevaricação, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, comércio ilegal de armas de fogo e concussão.
Além do agente, estão sendo denunciados pelo MPF JÚLIO CÉSAR SOARES DA SILVA, CÁSSIO FRANCISCO LEMOS DE ALMEIDA, NILSON MIRABEAU SALVADOR JÚNIOR, CRISTIANO MEDEIROS LIMA, ALMIR CRUZ DE FARIAS FILHO, EVALDO NUNES SENA, JOSÉ DE ALENCAR DE ARAÚJO FILHO e MARCOS EMANUEL TORRES DE PAIVA, também já qualificados nos autos, pesa a acusação da prática de crimes de corrupção ativa, e em relação a CÁSSIO FRANCISCO LEMOS DE ALMEIDA, pesa ainda o ilícito de comércio ilegal de armas de fogo.
O juiz do caso chama-se Alaan Endry Veras Ferreira, que cuida da 13ª Vara Federal.
Segundo a denúncia, na condição de chefe substituto da Delegacia de Controle de Segurança Privada da Superintendência Regional de Polícia Federal em Pernambuco, solicitava e exigia vantagens pecuniárias para prestar verdadeira assessoria a empresários do ramo de segurança privada deste Estado, além de conceder-lhes tratamento diferenciado na execução de atos de ofícios. “Dentre as irregularidades constatadas, destaca-se o favorecimento de determinadas empresas em certames licitatórios e a revelação indevida de atividades sigilosas da DELESP para ludibriar fiscalizações.
Pelas investigações empreendidas, levadas a efeito com a utilização de interceptações telefônicas autorizadas judicialmente, constatou-se, ainda, dentre outras condutas, a compra e venda de armas de empresas em processo de cancelamento, fornecimento irregular de certidões para fins de participação em licitação, comunicação prévia de fiscalização pela polícia federal, deixar de autuar empresas em situação irregular e dar celeridade a processos de inscrição e regularização de empresas do ramo de segurança privada”, descreve o juiz.
O procurador que está cuidando do caso chama-se Anastácio Nóbrega Tahim Júnior.
Isto é muito bom. É ótimo ainda saber que está ocorrendo tão próximo Se todas as pessoas imaginassem que estavam sendo observadas, talvez andassem na linha, para evitar serem presas.
Quem teve educação sadia na infância e ética, não precisa disto.
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