Ética e Educação Por Luís Carlos Lins O governo socialista de Eduardo Campos –idêntico aos governos anteriores- e seus aliados seguem a mesma receita, o poder legislativo está desautorizado moralmente em intermediar pelo descrédito acumulado e o poder judiciário aproveita-se da venda nos olhos para não ver, não julgar e não agir. Ética também significa saber cuidar, valorizar e promover.

Esta premissa vale também para os profissionais da educação e o segmento educação como um todo.

Os Educadores neste País são vítimas de diversas formas de violência.Em alguns casos o ato chega a ser físico (temos vários exemplos e fatos amplamente divulgados) e em outros a violência é simbólica.

O que (mal) se paga aos profissinais da educação, as condições muitas vezes vexatórias de trabalho, o acesso muitas vezes difícil ao local de trabalho, a falta de acesso destes profissionais aos bens culturais como se deveria ter, as condições de moradia de baixo nível da maioria por falta de uma renda digna, enfim, a degradação progressiva a que está submetida este estratégico segmento da sociedade produz os dois tipos de violência: a simbólica e a física – intrínsecas que são- como conseqüência nefasta desse processo.

A agressão é histórica e perpassa vários governos e gestores e a retórica não muda: faltam recursos, lei de responsabilidade fiscal virou moda como impeditiva e em última instância conflita estes já humilhados profissionais com a comunidade escolar.

Os governos negam este serviço à população, penalizam os contribuintes e a clientela como um todo, e ainda por cima responsabilizam os educadores.

E violência (simbólica) continua !

No final todos perdem.

Perdem os educadores, os estudantes, a economia, a cidadania, enfim toda a coletividade.

PS do Blog: Luis Carlos Lins é membro do Fórum Permanente Pela Ética na Política e Militante do MTC.

Também é professor da rede estadual em Escada.

No começo da gestão socialista, foi desligado do gabinete da deputada estadual Tereza Leitão, do PT, depois de ter criticado o aumento absurdo do prefeito João Paulo, em pleno Carnaval.

Oficialmente, o gabinete informou, na época, que o assessor saiu porque tinha três empregos no setor público e a lei não permitia.