O preço da cesta básica apresentou queda, em junho, em nove das 16 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Belém foi a capital com a queda mais expressiva (-5,94%), seguida por Natal (-4,24%) e João Pessoa (-3,68%).

Nas outras sete capitais analisadas houve elevação nos preços.

As maiores altas ocorreram em Recife (3,29%), Brasília (2,40%), São Paulo (1,36%) e Vitória (1,15%).

Porto Alegre continua a ser a capital com a cesta básica mais cara do país.

Na capital gaúcha, a cesta básica custou, em junho, R$ 193,90, seguida por São Paulo, onde ela custou R$ 187,45.

A cesta mais barata do país, em junho, foi a de João Pessoa, R$ 134,07.

A pesquisa do Dieese também revelou que o salário mínimo ideal para o trabalhador brasileiro, suficiente para que ele pudesse cobrir as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, em junho, foi de R$ 1.628,96, média 4,28 vezes maior que o salário mínimo atual de R$ 380.

A mesma pesquisa apontou que o tempo médio de jornada para que o trabalhador pudesse adquirir a cesta básica, no mês passado, foi de 91 horas e 33 minutos.

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