O governador do Ceará, Cid Gomes, disse ao jornal Folha de São Paulo que os governadores dizem não estar agindo a pedido do Planalto. “Vamos esclarecer que o projeto não foi concebido para beneficiar a agroindústria, e sim para o abastecimento humano”, disse Cid Gomes. “Da mesma forma que os contrários à transposição colocam sua posição, é democrático que aqueles que são a favor da obra se manifestem”, disse Campos.

No dia 9, serão criados comitês estaduais que serão responsáveis pela estratégia e gerenciamento das ações.

Os materiais utilizados serão doados pelo Ministério da Integração Nacional.

Técnicos realizarão debates e palestras em sindicatos e escolas.

Os governadores estiveram reunidos nesta segunda-feira, em Recife.

Além de Campos e Gomes, estiveram aqui Wilma Farias (PSB-RN) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).

Uma semana após a invasão do canteiro de obras da transposição das águas do rio São Francisco, em Cabrobó (PE), por mais de mil manifestantes, os governadores de Estados que serão beneficiados com o projeto decidiram se unir e lançar uma campanha a favor da obra.

Comentário adicional: e se a transposição beneficia o agronegócio, qual seria o problema?

Qual a lógica de privilegiar projetos que não são sustentáveis, baseados no ato de aparar água da chuvas em cisternas?

Apenas para satisfazer o preconceito de alguns contra o capitalismo?

Contra a livre iniciativa?

Fala sério.