O deputado federal Paulo Rubem (PT-PE) não gostou da escolha do ex-governador Jarbas Vasconcelos, para figurar entre os “mosqueteiros da ética” da Revista Veja.
Ele lembra que o mesmo responde a processo no Superior Tribunal de Justiça e enquanto era o chefe do Poder Executivo Estadual teve o então secretário de Administração, Mauricio Romão, condenado duas vezes pelo Tribunal de Contas do Estado e o ex-presidente da Junta Comercial, Marcelo Corte Real, também condenado por dispensa indevida de licitação, em um contrato em valores superiores a R$ 4 milhões. “A revista se esquece propositalmente do senador Eduardo Suplicy, que tem demonstrado a independência que um parlamentar precisa ter para exercer seu mandato no Conselho de Ética do Senado”, lembra Paulo Rubem.
O parlamentar entende que o PT tem condição política de se manifestar a favor das investigações e, por isso, organiza o encontro entre o senador paulista e um grupo independente de representantes do partido na Câmara dos Deputados.
Confirmaram presença parlamentares de diversas tendências do PT, inclusive do Campo Majoritário, que é o principal grupo a dar sustentação ao presidente Lula.
Enquanto Jarbas é apontado como mosqueteiro da ética pela Revista Veja, Paulo Rubem e Pedro Simon (PMDB-RS) são os principais entrevistados de uma reportagem especial da Caros Amigos que desvenda o poder dos lobbies no Congresso Nacional. “Cada um é destaque onde merece”, brinca o parlamentar.