A Assessoria de Comunicação do Fórum Permanente Pela Ética na Política classificou como muito proveitosa a audiência com Paulo Varejão, Procurador Geral de Justiça, que os recebeu ao lado da Promotora Dalva Cabral, responsável pelas investigações do caso Yapoatan).

Segundo a entidade, os membros saíram do MP com o compromisso de em pelo menos 30 dias já haver um parecer técnico-jurídico sobre a participação ou não da deputada Elina Carneiro no “Caso Yapoatan”. “O relatório da promotora Dalva Cabral aponta elementos comprobatórios da participação da parlamentar no episódio.

Isto contradiz os argumentos do deputado André Campos (PT) de que não haveria motivos para ativar o conselho de ética da Assembléia Legislativa, pois a colega ainda não era detentora de mandato quando do acontecido”.

Na interpretação do Fórum, o funcionamento do conselho de ética não seria para punir e sim para investigar com base no já citado relatório, e claro, com a ampla defesa garantida.

A promotora Dalva Cabral também prometeu entregar cópia completa do relatório elaborado por ela, fruto de uma ação civil pública.

No encontro, a entidade debateu um projeto (ainda informal) de parceria entre o Ministério Público e o Fórum, com intuito de promover debates sobre as várias competências do MP e de como a sociedade civil poderia ter mais acesso e passar a acionar com mais freqüência os serviços prestados pela instituição.