Agência Brasil Os movimentos sociais não vão sair da área ocupada em Cabrobó (PE), como manifestação contra a transposição do Rio São Francisco, mesmo após receber ordem judicial que determina reintegração de posse ao governo federal. “A previsão é tentar negociar para ninguém sair, mas se for preciso, haverá enfrentamento”, afirma o secretário de política Agrícola e Meio Ambiente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Orocó (PE), José Barros, uma das lideranças do movimento.

Segundo ele, o acampamento já conta com 1,8 mil pessoas de vários estados no Nordeste e da região de Cabrobó.

Desde a última terça-feira (26) manifestantes de movimentos sociais estão em Cabrobó, que fica no sertão pernambucano, para tentar impedir a continuidade das obras de integração do Rio São Francisco.

Um dia antes, o 2º Batalhão de Construção e Engenharia do Exército começou as obras de destacamento e de topografia para a transposição no município.

Entre os participantes da manifestação estão indígenas, quilombolas, integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).