A Associação dos Servidores do Poder Judiciário (www.aspj-pe.org.br) acusa a imprensa (inclusive no JC) de ter atrapalhado a aprovação do Plano de Cargos, ao divulgar os pleitos.
Veja o que foram capazes de escrever na matéria “PCCV ameaçado”: “A ASPJ entende que se não tivesse havido alarde em torno do projeto do TJPE, em particular com os conteúdos ressaltados pelo Sindjud-PE em matérias publicadas no Jornal do Commercio e no Diário de Pernambuco em 22/06/07, nossas possibilidades hoje seriam menos duvidosas.
As referidas matérias revelam minúcias de aspectos sempre polêmicos, como impacto financeiro e reposição salarial.
Se houvesse sido guardado um silêncio estratégico, o projeto tramitaria mais facilmente naquela casa legislativa, sem despertar a insatisfação de outros servidores estaduais, como também a curiosidade da Imprensa.
A desastrosa publicidade sobre o tema levou os órgãos de comunicação a buscar de Eduardo Campos uma posição em relação ao pleito dos servidores do TJPE.
Como o governador anunciara, dias antes, que não haveria revisão ou reposição para os servidores do Executivo neste ano de 2007, a divulgação dos valores referentes ao reajuste do Poder Judiciário o colocou em saias justas”.
Desde abril, pelo menos, o tema do reajuste do poder já estava maduro, mas um silêncio estratégico impedia que a pobre imprensa colocasse em curso sua propaganda desastrosa.
Numa comunicação oficial, sobre o andamento do plano, o assessor especial da Presidência, juiz Rui Patu, já informava que o texto ainda será submetido a ajustes com base nas propostas dos representantes dos servidores e da Diretoria de Recursos Humanos (DRH) Judiciário estadual. “Antes disso, não convém tornar público o conteúdo, porque na realidade ainda não há texto definido, e, além disso, deverá ser analisado e autorizado pelo presidente do TJPE”, justificou.