Da Folha Online O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje que parte da imprensa brasileira age de forma “fascista” desde que surgiram as denúncias de que ele teria utilizado dinheiro da empreiteira Mendes Júnior para o pagamento de parte de suas despesas pessoais. “Estamos vivendo no Brasil uma coisa de fascismo, porque quanto maior a mentira maior a capacidade das pessoas de acreditarem nela.

Isso não pode continuar”, criticou.

Questionado sobre quem vem agindo no país de forma facista, Renan respondeu de forma enfática: “Não é o Conselho de Ética, não é o Senado, não é a imprensa, é parte da imprensa”.

O senador voltou a afirmar que é inocente nas denúncias e que, ao final das investigações, o Senado vai comprovar que foi vítima de “injustiças” divulgadas pela mídia. “Acho que as injustiças vão parar porque essas coisas estão cansando e não há nenhuma prova contra mim.

Fizemos a prova contrária”, afirmou.

Segundo Renan, o Brasil vem repetindo “métodos do passado” que propagam “mentiras” sem que elas tenham qualquer vinculação com a realidade. “O que for necessário fazer eu faço para que a verdade prepondere, eu não tenho limites, o meu limite é esse.

Não vou permitir ser assassinado moralmente sem provas.

Não vou permitir calúnias, maledicências, vou mostrar ao Brasil que não tenho nada a ver com isso”, enfatizou.