Da Folha Online A bancada do PMDB se opôs à indicação do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) para a presidência do Conselho de Ética do Senado.
O tucano ocuparia o lugar de Sibá Machado (PT-AC), que renunciou ao posto e à vaga no conselho em meio à análise do processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
O PMDB alega que como maior bancada do Senado tem direito a indicar um nome para a presidência do Conselho de Ética.
Entre os argumentos dos peemedebistas é que o o cargo é definitivo, não é temporário, e por isso precisa ficar com a maior bancada.
Lideranças do partido disseram à Folha Online que aceitam um petista na presidência do conselho, mas não um senador de oposição.
Essas lideranças afirmaram que até aceitam a indicação do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) para presidir o conselho.
O problema é que Mercadante relutaria em aceitar o posto.
O partido tenta convencê-lo a aceitar a relatoria do caso Renan.
Em meio a esse impasse, o PMDB articula a indicação do senador Almeida Lima (PMDB-SE) para presidir o conselho.