O que se comenta nos bastidores da Câmara Municipal de Caruaru é que o atual presidente terá problemas para justificar notas fiscais apresentadas em prestações de contas e também gratificações pagas a alguns funcionários do quadro efetivo.
Segundo adversários, parte destes pagamentos, mediante acordo, seria devolvido ao próprio vereador.
Procedente ou apenas especulação política, o presidente está ficando isolado.
Além dos três vereadores citados por Pedro Romero, no comentário anterior, dois vice-presidentes também já tomaram a decisão de se afastarem da mesa diretora.
O 1º vice-presidente, Gilvan Reis, sem partido, e o 2º vice-presidente, Cecílio Pedro, do PTB, já renunciaram aos cargos.
O engraçado é que esses mesmos vereadores que se rebelaram agora formaram um bloco, na última eleição para a presidência da mesa, afastando do poder o vereador Leonardo Chaves, do Democratas, ligado a Tony Gel.
Eles reclamavam que Chaves não raspava o fundo do tacho, não gastando todo o duodécimo aprovado pela Prefeitura de Caruaru.
Era uma espécie de pedra no sapato.
O pio é que a situação não é diferente em diversas câmaras municipais pelo Brasil afora.
Tudo isto é profundamente lamentável.
Só leva a população a acreditar que não vale a pena ter uma democracia representativa.