O deputado estadual Romário Dias (DEM) acaba de dar o recado, agora há pouco, na sabatina para os conselheiros do TCE que ocorre na Assembléia Legislativa.
Quer ser presidente do TCE também, depois de dirigir a AL por três mandatos.
Logo no começo do ser discurso, Romário lembrou que fez sociologia na UFPE, de 67 a 71, e foi presidente do diretório acadêmico. “Sempre, por onde passei, fui presidente”, pontuou.
No TCE, nem precisa esforçar-se muito.
Há um esquema de rodízio por lá. “Não vou ser presidente do Tribunal de Justiça porque não fiz o curso de direito”, brincou.
Já o outro indicado, Marcos Loreto, fez um discurso gelado, em que destacou a importância de sua convivência com o ex-governador Miguel Arraes para o fortalecimento de valores como ética, fidelidade à democracia e justiça social. “Pretendo ser, no TCE, agente de uma mentalidade de que o erário é propriedade do povo”, disse.
Também ressaltou o fato de ser, ao lado de Romário Dias, uma indicação formal da Assembléia Legislativa ao TCE.
Embora, no seu caso, a Assembléia tenha feito uma composição com o governador, indicando um nome de total confiança de Eduardo Campos e com excelente trânsito entre os parlamentares. “Orgulhoso e agradecido (pela indicação), ponho-me à disposição de cada um dos parlamentares para os auxiliar, dentro das atribuições legais que irei assumir”, declarou.
Loreto tem o apoio declardo de 47 dos 49 deputados.
Apenas Manoel Ferreira (PR) e Terezinha Nunes (PSDB) não referendaram seu nome.
Ferreira ainda pode mudar de posição.