Após a sabatina para o TCE, o novo conselheiro Marcos Loreto, indicado formalmente pela Assembléia numa composição com o Palácio do Governo, revelou que encaminhou, na semana passada, a sua desfiliação do PSB, após 10 anos de partido.
Perguntado pelos repórteres se vai sentir-se isento para julgar as contas de Eduardo Campos, líder do PSB e patrono de sua indicação, disse que sim, é óbvio. “Ser conselheiro do TCE é orgulho para qualquer um.
E exige requisitos básicos, que estão previstos na Constituição Estadual, como a isenção”, descreveu.
O ex-deputado e secretário de Articulação Parlamentar do Governo do Estado, Ettore Labanca, que acompanhou a sabatina de Loreto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), lembrou os casos de outros conselheros que julgaram as contas de governadores responsáveis por suas indicações.
Aí se incluiriam os conselheiros Romeu da Fonte e Fernando Correia (indicados por Miguel Arraes), Severino Otávio (Roberto Magalhães), Carlos Porto (Carlos Wilson) e Teresa Duere (Jarbas Vasconcelos).
O processo de indicação de Loreto foi relatado pelo deputado Sílvio Costa Filho (PMN).
O de Romário Dias por José Queiroz (PDT), que preside da CCJ.
Os dois foram aprovados por unanimidade na Comissão e seguem para votação em plenário nesta quarta (27), onde deverão ser aprovados em definitivo, sem problemas.
Na prática, não houve sabatina na CCJ.
Todos os deputados inscritos para falar elogiaram e desejaram boa sorte aos conselheiros indicados.