Flávio Domingos, assessor especial da Secretaria de Turismo do Recife, comandada pelo hoteleiro Samuel Oliveira, apresentou argumentos econômicos para defender o investimento de R4 3 milhões na Mangueira, no próximo Carnaval. “Precisamos de competência para defender o frevo.
A Vale do Rio Doce, por exemplo, já investiu R$ 6 milhões em marketing no Carnaval do Rio de Janeiro e depois divulgou que teve um retorno de imagem de R$ 36 milhões.
Esses gastos, assim, vão dar visibilidade ao frevo e garantir sua permanência”, afirmou, em audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembléia Legislativa.
Ninguém rebateu.
Com todo respeito ao assessor especial, que me chamou a atenção pela boa retórica e articulação de idéias, algo raro no serviço público destas paragens, acrescento apenas dois dedos de prosa.
Um: Não sei de ninguém que esteja defendendo o fim do frevo?
Dois: a Vale é uma empresa privada, uma das mais ricas e lucrativas do País, depois que se livrou das amarras estatais na gestão FHC.
Suas exportações bilionárias ajudam até Lula a arrotar grandeza na economia.
Portanto, joga o dinheirinho dela onde bem entender.