Nesta semana que passou, reclamamos da nova promessa do governo Lula de realizar as obras do Canal do Sertão, na região de Petrolina, como se fosse algo novo.
Durante evento em Petrolina, para fazer a pregação do projeto da transposição do São Francisco, objeto de um amplo plériplo do ministro da Integração pelo Velho Chico, o próprio Geddel Vieira Lima assegurou que o Ministério e a Codevasf receberam a determinação de viabilizar, no mais curto espaço de tempo possível, os recursos para a contratação do projeto executivo para as obras de construção do canal. “Tenho compromisso com a Bahia, mas tenho também um compromisso de honra com Pernambuco. É também uma questão de justiça”, discursou o ministro.
A mesma promessa foi feita em julho de 2005 pelo antecessor de Geddel, o ex-ministro Ciro Gomes, do PSB, mesmo partido do governador Eduardo Campos.
O ex-ministro chegou a assinar uma carta oficial para Jarbas Vasconcelos, que colocou o canal como uma condição para dar aval à transposição.
A cerimônia ocorreu no Palácio do Governo, até com aval de Dilma Rousseff.
Até o final do ano de 2005 deveria estar sendo contratado.
Cobri o evento, como repórter de Economia, na época.
A carta assinada pelo ex-ministro é a comprovação do que? falta de compromisso com Pernambuco?
Uma questão de injustiça?
O PMDB trata melhor Pernambuco do que o PSB?
O Canal do Sertão é obra das mais importante para o sertão pernambucano.
Combinado com a transposição do São Francisco, vai permitir a abertura de uma nova fronteira de agricultura irrigada com capacidade para superar a zona da mata como produtora de cana de açúcar.
Só pelo Canal de Sertão, serão irrigados 150 mil hectares de terra.
A Petrobrás e o grupo japonês Itochu fecharam uma parceria para financiar os projetos executivos do canal.
Com a participação da Codevasf, os recursos ficam assegurados.