O governo do Estado rebateu, de forma veemente, as informações divulgadas mais cedo pela empresa de produção Hispaniola, produtora internacional de TV e cuja filial brasileira está produzindo uma versão brasileira para a chamada Corrida Maluca (The Amazing Race na televisão norte-americana).

Nesta tarde, a empresa distribuiu um informe anunciando que Pernambuco já foi descartado devido aos programas de segurança pública e depois que o Estado se recusou a fornecer a segurança necessária para a produção.

O governo do Estado informou que está sendo vítima de uma espécie de chantagem. “É pura vingança.

Eles pediram dinheiro para a produção e, como não foram atendidos, estão divulgando essa informações inverídicas”, reclamou Evaldo Costa, assessor de Comunicação do Governo do Estado. “Com a situação do Estado, sem muitos recursos, não temos como patrocinar.

Você acha que essa corrida é uma prioridade?”, questionou Costa.

A secretaria de Turismo do Estado, tocada pelo deputado federal José Chaves, informou agora há pouco ao Blog que há dois meses foi procurada pelo empresário Rony Cuvelo, dono da produtora Hispaniola no Brasil. “Eles pediram que a gente anunciasse no programa.

O pleito era algo em torno de R$ 100 mil.

Nós explicamos que não podemos anunciar porque não há ainda uma agência contratada, uma vez que a definição só sai depois do começo de julho.

Pelo valor, não poderia ser um apoio cultural.

Já seria um patrocínio, mas não se pode fazer patrocínio sem agência de publicidade”, esclareceu.

Tanto o Palácio do Governo como a Secretaria de Turismo informaram que não receberam qualquer pedido de apoio para a segurança por parte da produtora.

Ex-assessor de Fernando Collor, Rony Curvelo foi candidato nas últimas eleições estaduais, disputando um mandato pelo PTC.