Em um dos questionários mais surpreendentes da pesquisa de Opinião do Instituto Plural, os entrevistadores perguntam se Cadoca deveria sair candidato a prefeito do Recife por outro partido político, se o senador Jarbas Vasconcelos não de apóio para sua candidatura a prefeito do Recife pelo PMDB.

A maioiria esmagadora, de 55%, diz que sim, ele deveria sair candidato mesmo sem o apoio do líder do PMDB local.

Para apenas 29% das intenções de voto, Cadoca não deveria fazer tal coisa.

Um universo de 16% das pessoas afirmou não saber ou não querer opinar.

O apoio popular pode servir de combustível para levar Cadoca ao PR, como se especula nos meios políticos.

Já hoje, ele vem votando sempre em desacordo com a orientação do aliado Jarbas Vasconcelos.

Nos últimos meses, o estranhamento entre os partidários do PMDB chegou ao conhecimento público.

Na segunda quinzena de março, Raul Henry corbou uma posição mais firme de oposição a Cadoca e levou um coice.

Cadoca disse que ele deveria pensar com a própria cabeça, numa referência indereta a Jarbas Vasconcelos.

Raul Henry reclamou que ele baixou o nível e voltou a cobrar coerência.

A polêmica esquentou mais ainda com a tréplica.

Cadoca disse que Henry era subserviente e não lhe devia satisfação.

Releia aqui.

No final de abril, o presidente do PMDB, Dorany Sampaio chegou a afirmar, para Sílvio Burle, deste Blog, que o PMDB poderia fazer prévias para escolher o candidato a prefeito do Recife.

Releia aqui.

Na pesquisa da Plural, Cadoca leva vantagem na pesquisa espontânea, liderando com 10% das intenções de voto, quando o eleitor é perguntado quem deveria ser o candidato do PMDB a prefeito do Recife.

Na seqüência, os outros nomes são: Mendonça Filho, que nem do PMDB é, com 7% Raul Henry, com 2% Jarbas Vasconcelos, com 1% Humberto Costa, do PT, com 1% Sílvio Costa Filho, com 1% Sérgio Guerra, com 1% Não sabe e não opinou, com 73%.

Na pesquisa estimulada, quando são apresentadas opções previamente definidas aos entrevistados, novamente Cadoca, com 33% das intenções de voto, bate Raul Henry, com apenas 10% das intenções, mas perde para o ex-governador Mendonça Filho, do DEM, que surge com 38% das intenções de voto.

Neste cenário, a indefinição do eleitor cai bastante, para apenas 8%.

O voto em nenhuma das opções vai a 5%.

E Sérgio Guerra, que nem candidato é, aparece ainda com 7%.