O petista Humberto Costa, ex-candidato ao governo do Estado nas últimas eleições e aparentemente descartado pelo grupo do prefeito João Paulo, por ser de uma corrente adversa a sua, não está morto na parada não. É o que mostra um dos cenários da pesquisa do Instituto Plural, encomendada pelos amigos de Cadoca, em torno da eleição de 2008 no Recife.

Numa pesquisa estimulada, onde são apresentadas as opções aos entrevistados, o petista Humberto Costa, alvejado na última eleição com um indiciamento da Polícia Federal, por suposta participação no escândalo da máfia dos vampiros, chega a ter 23% das opções, mesmo percentual obtido pelo deputado federal Carlos Eduardo Cadoca, do PMDB, mas de saída em breve, pelo que se especula nos bastidores políticos.

Neste mesmo cenário, o ex-governador José Mendonça Filho, do Democratas, aparece com 22% de intenções de votos.

Nesta lâmina, o nome do mais forte concorrente de Cadoca no PMDB, o deputado federal Raul Henry, não aparece, sugerindo que sua ausência beneficia o petista.

Leia em breve outras análises com sua inclusão em outras lâminas.

Uma das surpresas desta parte da pesquisa é o aparecimento do nome do deputado estadual Sílvio Costa Filho, do PMN, com 5%.

Sem ter sido nunca testado numa disputa majoritária, ele empata com nomes como o do deputado federal Raul Jungmann, que tem 5% na mesma pesquisa e já disputou a prefeitura do Recife.

O nome socialista, Danilo Cabral, secretário de Educação e ex-vereador do Recife, tem apenas 1%, ao lado do ex-candidato a governador pelo P-SOL, Edilson Silva.

Até o tucano Sérgio Guerra aparece na lâmina, com 3%, ligeiramente a frente do juiz aposentado Clóvis Corrêia, com 2%.

Para 7% dos entrevistados, nenhum destes nomes merece o seu voto.

Outros 7% também não souberam ou não quiseram opinar, contra 2% de nulos e brancos.