O prefeito João Paulo, anunciou, na manhã desta sexta-feira, que o bairro de Boa Viagem terá mais um parque à beira-mar, a ser construído num terreno de 4,9 hectares, próximo à divisa com Jaboatão dos Guararapes.

O Parque do Caiara, no Cordeiro, será totalmente revitalizado, dentro da contrapartida municipal do Programa Capibaribe Melhor.

João Paulo assinou o decreto que transforma o terreno do futuro parque em área de utilidade pública. “O terreno é 50% maior do que o Parque Dona Lindu, numa área extremamente importante para a cidade.

Agora, vamos discutir a concepção do projeto”, afirmou o prefeito.

O próximo passo será negociar o valor da desapropriação com os proprietários.

João Paulo anunciou que a Prefeitura vai antecipar a revitalização do Parque do Caiara, num valor de R$ 1,5 milhão.

A obra será feita com recursos próprios, incluindo a requalificação do pólo esportivo e a melhoria paisagística do local.

Esta obra está incluída no Programa Capibaribe Melhor, com financiamento do Banco Mundial, mas será feita pela PCR como contrapartida do programa.

O local terá também uma Refinaria Multicultural, atualmente em obras.

O secretário de Planejamento Participativo, João da Costa, ressaltou que as duas novas ações estão inseridas numa política ambiental mais ampla. “Desde o início da atual gestão, a Prefeitura regulamentou quatro áreas de proteção ambiental, solicitou ao Governo Federal a cessão de várias outras e está trabalhando para implementar diversos parques na cidade.

As áreas requisitadas à União totalizam 731 hectares”, afirmou o secretário.

As Unidades de Conservação regulamentadas foram as de Apipucos, Capivaras, Mata da Várzea e Campo do Jiquiá, que hoje são Áreas de Proteção Ambiental (APAs). “Estamos negociando com a União áreas como o Engenho Uchôa, Parque dos Manguezais e o estuário do rio Moxotó.

Já conseguimos a cessão do Campo do Jiquiá, da Jaqueira e do Parque Dona Lindu”, complementou João da Costa.

Além disso, o Jardim Botânico está sendo reformado e ampliado, num investimento em torno de R$ 1,4 milhão.

A Fundação CDL cedeu, ano passado, os direitos de uso de 15 hectares vizinhos ao Jardim, que cresceu de 10,7 para 25,7 hectares.