Pelo menos três faculdades pernambucanas deverão passar por uma fiscalização do Ministério da Educação (MEC).
São elas: a Faculdade de Formação de Professores de Belo Jardim, a Faculdade de Educação Superior de Timbaúba e o Instituto de Ensino Superior de Olinda.
Essas instituições estão entre os que foram avaliados no Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade) e seus alunos tiveram notas ruins e pouco conhecimento acrescentaram a seus formandos.
Uma grande reportagem sobre o tema foi publicada ontem no jornal O Estado de S.
Paulo.
Segundo o MEC informou ao Estadão, os cursos terão de assinar um protocolo de compromisso, comprometendo-se a resolver eventuais problemas encontrados pela fiscalização do ministério.
Dos 13,4 mil cursos avaliados, 33 tiveram os piores resultados (0,25% do total) e os três já citados em Pernambuco estão entre eles.
Mas o MEC não vai se deter a esses 33.
Serão combinados os resultados dos exames Enade (que avalia o conhecimento dos alunos concluintes) e IDD (que compara o conhecimento de calouros e concluintes).
No total, cursos com conceitos 1 e 2 nesses exames chegam a 2.002.
Pela lei que criou o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior, uma instituição tem que passar por três avaliações ruins para que chegue a ter suspensa sua autorização de funcionamento.
Como o Enade é feito por áreas e elas só são avaliadas a cada três anos, serão nove anos até haver três avaliações consecutivas.
A lei prevê avaliações in loco das instituições.
A primeira, dos cursos de saúde, começará este ano.