Policiais e bombeiros militares estão inconformados.

Eles já estavam chateados com a falta de previsão de aumento e de não haver uma data para o início das negociações salariais.

Agora, eles estão tendo maior prejuízo financeiro. É que aumentou o valor do Funafin de 10% para 13,5% e ainda está havendo desconto retroativo.

Diversas entidades ingressaram com ações contra a majoração, inclusive a Associação dos Cabos e Soldados, na tentativa de cancelar o desconto.

A ACS – PE garantiu tal direito por meio de uma liminar.

No entanto, em 2005 a liminar foi caçada, dando ao Governo do Estado o direito de cobrar os 13,5% e de receber a diferença do que não foi cobrado nos últimos anos.

De acordo com a entidade, o governo anterior segurou, deixando a bomba estourar nas mãos de Eduardo Campos.

Na semana passada, representantes da Associação dos Cabos e Soldados estiveram em reunião com o relator do Funafin, o desembargador Eloy D’Almeida, garantindo que o desconto de 13,5% era inconstitucional.

A associação aguarda um julgamento favorável, de modo que os policiais e bombeiros militares não precisem pagar a diferença.

A tropa está no limite, segundo a entidade.