Coincidência?

Mao não sabia dos mortos, dizem os guias chineses Maria Luiza Borges Enviada especial à China Eu ouvi a frase de mais de um guia de turismo: o primeiro em Xangai, o segundo em Ningbo.

Ao falarem da Revolução Cultural, ocorrida na década de 60, quando milhões de chineses foram mortos ou fugiram, por conta da perseguição política do regime comunista, os dois guias garantiram: “Mao não sabia de nada.” Nas escolas, se ensina assim e a maioria dos chineses concorda: as atrocidades teriam sido cometidas por seus quatro principais generais, que nunca disseram nada ao chefe.

Qualquer semelhança com episódios recentes em um certo país do outro lado do mundo será mera coincidência?