Da Editoria de Brasil CAMPO GRANDE – Vavá, e o compadre de Lula, Dario Morelli Filho, aturam em negociatas, inclusive com empreiteiras, e tentaram conseguir um financiamento de R$ 100 milhões no BNDES, no mesmo esquema descoberto pela Operação Xeque-Mate, mostram grampos telefônicos.

As gravações indicam que Morelli, filiado ao PT, teria mais peso que Vavá e era acionado para as operações mais complexas.

A PF não concluiu se as operações foram concluídas.

Já Vavá faria os serviços menores, porque, segundo o ex-deputado Nilton Servo – suposto líder da máfia –, se contentaria “com R$ 15 mil, R$ 20 mil”.

De empreiteiros ainda não identificados, Vavá recebeu “um pacotinho de dinheiro”, segundo o relatório da PF.

Uma das articulações é em torno de uma empreiteira que teria interesse em uma obra pública e tem como negociador um certo “Acássio” e um terceiro lobista identificado como Pio Piovezan ou Serra, cunhado de Servo.

Vavá resolveria o problema de Acássio, que arrumaria R$ 5 mil para o irmão de Lula.