O empresário Abel Pereira morreu no final da tarde deste sábado, aos 51 anos, em Piracicaba (162 km a noroeste de São Paulo).
Segundo a assessoria do advogado Eduardo Rodrigues, que defendia o empresário acusado de envolvimento na máfia das ambulâncias, Abel morreu de infarto durante uma partida de futebol.
Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
O corpo de Abel está sendo velado em Piracicaba e, depois, deve ser cremado em São Paulo.
Abel foi acusado de ligação com a máfia dos sanguessugas –esquema especializado na compra superfaturada de ambulâncias por meio da apresentação de emendas parlamentares ao Orçamento da União.
Ele foi apontado por Luiz Antonio Vedoin –chefe da máfia dos sanguessugas– como elo da quadrilha dentro do Ministério da Saúde durante a gestão de Barjas Negri (PSDB), atual prefeito de Piracicaba.
Em depoimento à Justiça Federal, Vedoin afirmou que Abel tinha ligação com Barjas e atuava no Ministério da Saúde em 2002 para liberar verbas.
Em troca, o empresário receberia 6,5% por verba liberada.
Conforme Vedoin, Abel conseguiu a liberação de R$ 3 milhões a R$ 3,5 milhões no ministério.