No final desta manhã, circulou pelas unidades prisionais do Estado fax assinado pela Associação do Guardas Especiais Temporários (GETs) informando que os mesmos entrarão em greve a partir desta sexta-feira.
Os GETs compõem uma categoria “provisória”, criada no final do primeiro governo Jarbas Vasconcelos para realizar funções burocráticas na Polícia Militar e, com isso, disponibilizar mais policiais para o serviço de rua.
Aos poucos, os GETS foram desempenhando outras funções nem tão burocráticas assim.
Acabaram ocupando os postos e guaritas dos muros de alguns quartéis e unidades prisionais.
Em fevereiro, a partir de uma reivindicação da categoria, atendida pelo governador Eduardo Campos, os GETs deixaram de compor os quadros temporários da Polícia Militar e foram integrados à Secretaria de Ressocialização.
Isto representa mais dor de cabeça para o secretário Humberto Vianna, que desde fevereiro vem prometendo regularizar questões como falta de equipamentos de trabalho, condução até as unidades prisionais de difícil acesso, gerenciamento operacional.
Agora de tarde, também por fax, circulou nos presídios a orientação aos chefes das seguranças dos estabelecimentos de que se deveriam informar a falta de qualquer GET ao trabalho amanhã.
A orientação foi assinada pelo Superintendente da Segurança Prisional, Coronel Isaac Vianna.
Caso ocorra mesmo uma greve dos GETs, a segurança das unidades prisionais ficaria ainda mais fragilizada.
O secretário Humberto Vianna ainda não anunciou se vai pedir o reforço da Polícia Militar para ocupar os postos por ventura abandonados pelos GETs.
Caso o faça, fragilizaria ainda mais o policiamento nas ruas.