A Secretaria Especial de Imprensa do governo Eduardo Campos divulgou agora há pouco nota oficial respondendo às críticas feitas logo cedo pela equipe de Mendonça Filho, em torno da implantação da Escola Penitenciária do Estado.

Mendonça Filho confirmou que recusou-se a assinar um projeto de parceria com a União, pois já não é mais governador há seis meses, acusando os auxiliares da atual gestão de incompetentes.

Veja os termos da nota do Palácio: Em respeito aos pernambucanos e à verdade dos fatos, agredidos por nota pública de autoria da assessoria do ex-governador Mendonça Filho, o Governo do Estado de Pernambuco presta os seguintes esclarecimentos: 1.

Não é verdade que esteja comprometida a instalação da Escola Penitenciária do Estado.

A instituição entrará em funcionamento até o final deste ano, de acordo com cronograma acordado entre o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do Ministério da Justiça, e a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), órgão da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

Para tanto, se elabora um novo contrato entre o Governo Federal e o Governo do Estado. 2.

O atraso no cronograma inicial se deve à recusa do ex-governador Mendonça Filho em assinar o contrato anterior, elaborado durante a sua gestão e aprovado pelo Governo Federal, cuja execução foi transferida para o Governo Eduardo Campos. 3.

Por meio de assessores e parlamentares de sua base política, foi o ex-governador Mendonça Filho alertado de que sua assinatura, em caráter retroativo, era, na avaliação do Depen e da Seres, a forma mais rápida para a liberação dos recursos federais necessários ao imediato início das obras.

O ex-governador, no entanto, manteve a sua recusa, forçando o Governo Federal e o Governo do Estado a elaborarem um novo contrato, atrasando o cronograma inicial. 4.

A afirmação da assessoria do ex-governador Mendonça Filho, de que a Seres alugara, pelo valor de R$ 4 mil mensais, “uma mansão em Casa Forte para a abertura da escola”, é absolutamente mentirosa.

O cronograma de instalação da instituição ainda está sendo detalhado, diante dos novos fatos.

Para tanto, foi realizado no Recife seminário sobre gestão penitenciária, com a participação de representantes do Governo Federal e do Governo do Estado, quando foram analisadas experiências de escolas penitenciárias existentes no Brasil. 5.

Importante destacar que este não é um caso isolado de devolução de recursos do Governo Federal, pelo Governo do Estado, por incompetência administrativa da gestão anterior.

Situações semelhantes foram registradas em várias áreas do governo.

A título de exemplo, basta citar as verbas do PROMED, destinadas a melhorar a qualidade e a eficiência do ensino médio, devolvidas no ano passado por falta de utilização pela Secretaria de Educação e, na própria Seres, mais de R$ 1 milhão destinados à reforma e ampliação do Presídio de Arcoverde, também perdidos por incapacidade administrativa do governo passado. 6.

Por fim, lamenta mais uma vez o Governo do Estado de Pernambuco a atitude politicamente inadequada do ex-governador Mendonça Filho.

Ele, que entre outras “heranças”, deixou para o governador Eduardo Campos um déficit financeiro de R$ 255 milhões, escolas sem teto, índices recordes de violência, 70% da frota de segurança pública inoperante e hospitais sucateados, insiste em discursos falaciosos, depois de ver sua administração inapelavelmente reprovada, nas urnas de outubro de 2006, por mais de 1,2 milhão de votos.

Recife, 05 de junho de 2007 Aproveite e leia aqui a nota oficial da assessoria de Mendonça Filho aqui.