Conforme o relato de um empresário do setor de expositores, o IACE escolheu um péssimo momento para divulgar sua campanha. “A recusa não ocorre de forma aleatória.

Tudo o que queremos, neste momento, é submergir.

Não é o momento do setor de mídia se expor, aparecer numa foto de jornal ou TV com uma campanha assim, que é uma forma de agredir o governo”, explicou.

De acordo com esse empresário, a principal preocupação, neste momento, é um trabalho de bastidor, junto a prefeitura do Recife, para barrar a entrada de empresas estrangeiras que começaram a operar na cidade. “Elas chegam aqui, alugam espaço, instalam painéis e não fazem manutenção.

Não são filiadas ao sindicato local e ninguém sabe quem são”, informa.

O Supermercado Extra, recém instalado na praça com uma nova unidade, é um exemplo citado, depois de ter contratado uma empresa do Rio Grande do Norte para invadir a ‘praia’ dos pernambucanos.

Em São Paulo, a prefeitura conseguiu aprovar uma corajosa legislação para reduzir a poluição visual, eliminando diversos pontos de exibição.

Os poderes constituídos, assim, podem reduzir o faturamento com uma canetada.

Partidos políticos também são clientes especiais, especialmente às vésperas de uma eleição municipal.