Há cerca dez dias, a prefeitura do Recife revelou que gasta R$ 30 mil por mês com a limpeza do Rio Capibaribe, de onde são retiradas 5 toneldas de lixo diariamente, com a ajuda de dois barcos.
O trabalho é feito de segunda a sábado.
Além disso, um mutirão composto por 20 servidores, remove, a cada 45 dias, todo o material das margens do rio onde os barcos não podem navegar, como na área de manguezais.
Só na última operação, foram recolhidas 30 toneladas de lixo, que incluíam desde garrafas PET até sofás.
Aliás, pelas últimas fotos enviadas ao blog por Adriano Artroni - qua faz um trabalho voluntário de limpeza do rio - o Capibaribe já virou um verdadeiro depósito de móveis usados.
Na semana que passou, em mais uma de suas operações, Artoni utilizou equipamento de rapel para retirar do rio, na cabeceira da Ponte Paulo Guerra, sentido Recife-Boa Viagem, sofás dos mais diversos tamanhos.
Modelos com dois, três e até mesmo quatro lugares. “Parecia uma loja”, brinca.
Ele fez o que pôde. “Mas, o maior sofá não tive condições de trazer.
Era muito pesado e estava em local de difícil acesso”, lamenta.
E lamentamos todos nós pela agressão ao rio.
Leia o que já publicamos sobre o trabalho de Artoni aqui.